GOSTO DAS PALAVRAS
Gosto das palavras, tenho fascinação pelo efeito que causam e acho covardes os que as usam como pedras com essa intenção e estúpidos os que as recebem como quando não há intenção.
Deixo as metáforas aos que não sabem ser claros. Uso-as não para envenenar nas entrelinhas, mas para colocar flores em dizeres aparentemente áridos.
Deixo os dogmas aos engessados, incapazes de se modificar todo dia, que envelhecem sem jamais terem sido jovens.
Deixo para a horda medíocre o eterno caminhar atrás do vazio, confiantes de que há ali algum conteúdo, às vezes nem isso a não ser o ir por ir.
Não quero nada nebuloso. Gosto de gente transparente, mas não óbvia, que se pode enxergar sem jamais conhecer a profundidade que tem. Como lagos no fundo das minas que não possuem vento em volta, olhamos para ele, sabemos que é lago e nos parece espelho, vemos o fundo, mas não sabemos quanto é necessário aprofundar-se para chegar lá ou sequer se podemos.
Calúnia? Sim do Botticelli. É lindo ver a verdade nua e o juiz asno.
Nudez? Sim da Vênus, também dele. É aquela nudez desconcertante, intangível, a expressão no rosto nos hipnotiza e não queremos olhar mais nada, por ali já se vê tudo.
Sou alegre, às vezes triste e meu poema faço com movimentos.
Gosto do bom gosto, gosto do bom senso, gosto dos bons modos e estranho que cantem que não gostam.
Nem toda unanimidade é burra. É impossível não concordar unanimemente com o belo.
A dialética é um sofisma. Irrito-me com a insistência em querer me convencer que é possível que coisas qualitativamente diferentes, ainda que quantitativamente iguais possam virar uma terceira una.
O Georg Wilhelm Friedrich Hegel é estranho, o Karl Popper também, mas pelo menos o segundo concorda comigo.
Penso logo me engano, minhas verdades podem mudar todo dia, meus valores não.
Quero o melhor do mundo, quero o melhor da vida. Ser feliz é importante sim.
Tenho um tesouro. Feito, esperado, tido e criado com amor. Morreria por ele.
Às vezes um oceano me afasta do que quero, às vezes o que quero me afasta do que quero, às vezes não quero, apenas para poder dormir com o sorriso dos que se deitam acreditando que a vida é cor de rosa.
Sigo em frente, aconteça o que acontecer.
Passo sem ver os vigias que catam a poesia que entorno no chão.
Te encontro pela vida.
Deixo as metáforas aos que não sabem ser claros. Uso-as não para envenenar nas entrelinhas, mas para colocar flores em dizeres aparentemente áridos.
Deixo os dogmas aos engessados, incapazes de se modificar todo dia, que envelhecem sem jamais terem sido jovens.
Deixo para a horda medíocre o eterno caminhar atrás do vazio, confiantes de que há ali algum conteúdo, às vezes nem isso a não ser o ir por ir.
Não quero nada nebuloso. Gosto de gente transparente, mas não óbvia, que se pode enxergar sem jamais conhecer a profundidade que tem. Como lagos no fundo das minas que não possuem vento em volta, olhamos para ele, sabemos que é lago e nos parece espelho, vemos o fundo, mas não sabemos quanto é necessário aprofundar-se para chegar lá ou sequer se podemos.
Calúnia? Sim do Botticelli. É lindo ver a verdade nua e o juiz asno.
Nudez? Sim da Vênus, também dele. É aquela nudez desconcertante, intangível, a expressão no rosto nos hipnotiza e não queremos olhar mais nada, por ali já se vê tudo.
Sou alegre, às vezes triste e meu poema faço com movimentos.
Gosto do bom gosto, gosto do bom senso, gosto dos bons modos e estranho que cantem que não gostam.
Nem toda unanimidade é burra. É impossível não concordar unanimemente com o belo.
A dialética é um sofisma. Irrito-me com a insistência em querer me convencer que é possível que coisas qualitativamente diferentes, ainda que quantitativamente iguais possam virar uma terceira una.
O Georg Wilhelm Friedrich Hegel é estranho, o Karl Popper também, mas pelo menos o segundo concorda comigo.
Penso logo me engano, minhas verdades podem mudar todo dia, meus valores não.
Quero o melhor do mundo, quero o melhor da vida. Ser feliz é importante sim.
Tenho um tesouro. Feito, esperado, tido e criado com amor. Morreria por ele.
Às vezes um oceano me afasta do que quero, às vezes o que quero me afasta do que quero, às vezes não quero, apenas para poder dormir com o sorriso dos que se deitam acreditando que a vida é cor de rosa.
Sigo em frente, aconteça o que acontecer.
Passo sem ver os vigias que catam a poesia que entorno no chão.
Te encontro pela vida.
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