sábado, 12 de novembro de 2011

EGRÉGORAS

EGRÉGORAS


A chave hermética par analisar e entender as religiões e seus acontecimentos "sobre-naturais", reside no estudo e conhecimento delas.

Primeiro vamos ao seu conceito:

Egrégoras são entidades autônomas, que se formam pela persistência e a intensidade das correntes mentais do homem, provocadas por devoções, preces, pedidos de socorro, cerimônias, etc. Essas vibrações se agregam e acabam por se transformar em entidades vivas, que passam a ser animadas e alimentadas pelas orações, novenas, rituais, de acordo com a religião. Uma egrégora é uma forte energia perceptível em torno de seres, datas, nomes, eventos e circunstâncias, onde com o passar do tempo, torna-se cada vez maior e cada vez mais poderosa.

A partir dessa linha de raciocínio, mesmo os Deuses mais antigos, foram criados pelos homens. Então quando uma raça, após criar uma civilização, termina seu ciclo e desaparece, os deuses sustentados pelo seu culto religioso, vão pouco a pouco se desagregando até sua decadência e morte dos mesmos. Uma Egrégora muito espiritualizada, contudo, pode ser absorvida por outra de uma nova religião que venha surgir.
Maaaaas historicamente, até onde eu sei, nunca se viu no passado nenhum tipo de espiritualidade pautada na idéia de egrégora. Imagino que se um antigo celta, sumério, egípcio ou romano ouvisse falar nesse papo de egrégora ficaria abismado. para eles os Deuses eram tão reais quanto o sol ou a grama verde sob seus pés. De certa forma, esta ideia sobre a natureza dos Deuses e outros seres é absurdamente humanista, pois entende-se que, o homem cria seus Deuses e pode até matá-los. Isso é algo que pode soar estranho a aquele que entende de outra forma a existência dos Deuses e de todos os seres espirituais.

Para tentar simplificar digamos, que percebemos uma ligação entre o fogo e a cor vermelha. Como o fogo é quente, eu o associo ao meio-dia, como estou no hemisfério sul, vejo o sol no lado norte do céu, a maior parte do ano. Assim, fazemos uma ligação entre o fogo, o vermelho, o norte e o meio-dia. E a todo este complexo, damos um nome X.
O "X" então seria o símbolo. são assim que os síbolos surgem, por meio da observação. mas o que há por detrás deles são conceitos existentes na natureza, já que são frutos de observações. Logo, devemos utilizar os símbolos focando o significado deles. o que vemos por aí é uma confusão, e muitos acabam por se concentrar no símbolo, esquecendo o conceito.

Um símbolo é uma ponte mental que nos remete a outra coisa. Se o significado do simbolo não está claro em minha mente, não compreenderei o símbolo. Assim, quando olho para uma bandeira verde com losango amarelo, um círculo azul com estrelas e uma faixa com a frase "Ordem e Progresso", imediatamente é feita uma associação mental que me leva ao conceito de "Brasil". Então, todo o simbolismo de uma religião é um sistema de pontes que levam a diversos conceitos.

Fenômenos como pensamentos simultâneos e transmissão de pensamentos evidenciam uma conexão, há determinados fatores mentais que são comuns a todo ser humano existente - é a questão do inconsciente coletivo. Assim sendo, o que ocorre quando muitas pessoas passam utilizar um símbolo? Tal símbolo se fortifica neste inconsciente, e as gerações futuras serão capazes de utilizá-lo mais fácil e rapidamente, pois a ponte estará semi-construída no inconsciente das pessoas. E ao aprender conscientemente, dentro da tradição que guarda o simbolismo, rapidamente o símbolo é absorvido pela pessoa, cuja mente facilmente atravessará a ponte para o conceito indicado.

Quando alguém mentaliza Ártemis, está mentalizando os conceitos que ela representa. Assim, se a pessoa pede à ela por proteção quando for caçar, estará pedindo para a capacidade de caça que existe potencialmente no universo, e que se manifesta nele. Logo, ele estará trabalhando com uma capacidade própria, mas que é a mesma que existe em todo o universo, já que não somos separados do Todo. A imagem de Ártemis é o símbolo; a capacidade de caça é o conceito, que existe no universo e pode ser observado. Assim, existe o Todo, e cada capacidade é uma divindade - um aspecto deste Todo.

Porém, se um símbolo deixa de ser visto como uma ponte e passa a ser encarada como real acabamos doando energia para que este "ser" cresça; fazemos pedidos para ele, que serão prontamente atendidos; há materializações deste "ser" diante de nós... uma pessoa com fortes tendencias mediunicas que se encontra em uma romaria para Nossa Senhora de Fátima por exemplo, pode vizualizar a egrégora da santa da forma como ela se apresenta em imagem, com a mesma fisionomia e vestimenta e dizer que a santa estava lá.

Os deuses morrem? o aglomerado energético sim, pode desaparecer sem nossas emanações por ele. mas o conceito e a energia por traz disso é eterna.

NET FADA BRUXA

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